31 de março de 2012

top ten 2011 para a Wine Spectator



os preços não são o mais agradável já se sabe,  mas há que referir que o nosso 
Quinta do Vallado Touriga Nacional 2008 mereceu o 7º lugar. 
ler tudo aqui.

29 de março de 2012

Quinta do Portal Colheita 2009


ainda sobre o passado fim de semana, era óbvio, até para comparar, que iria meter "ao barulho" um Quinta do Portal.

no meio de tantas estrelas, escolhi este Colheita Tinto 2009, apesar do facto de ser mais barato em mais de metade relativamente aos restantes tintos em prova...

a Tinta Roriz de vinhas localizadas a 350 metros é predominante (60%), mas aqui também há Touriga Nacional (25%) e Touriga Franca (15%). o vermelho escuro que exibe permite logo perceber uma estrutura adulta. muito aromático, no nariz sobressaem os frutos vermelhos e um pouco de cereja. mas é na boca que explode. é impossível não notar a sua frescura e, muito particularmente, algumas notas de madeira que o fazem brilhar. taninos firmes, acidez excelente e um final longo completam este vinho muito feliz.

não restando dúvidas que irá evoluir muito bem na garrafa, na cave deixo três para daqui a uns anos (tenha eu paciência para esperar e assim me permitam os meus "gulosos" amigos...). SAÚDE!


Região: DOC Douro
Castas: Tinta Roriz (60%), Touriga Nacional (25%) e Touriga Franca (15%)
Produtor: Quinta do Portal
Preço: 8,60€
Álcool: 13,5%
Enólogo: Paulo Coutinho
(ficha técnica)

indicado pelo Wine Enthusiast como BEST BUY

25 de março de 2012

Julia Kemper 2010 Branco







depois de um "Primeiras Vinhas" (ver post anterior) é sempre a descer... mas não muito. este 2010 exibe uma bonita cor citrina e no nariz é marcante com notas tropicais em dose q.b (como convém). mas é na boca que revela o seu melhor: frescura e amplitude com final longo. um branco muito saboroso a um preço muito interessante. por isso, uma grande compra.



Região: Dão 
Castas: 50% Malvasia Fina, 50% Encruzado 
Preço: 9,90€ 
Álcool: 13,5% 
Enólogo: Júlia de Melo Kemper e Vines & Wines
(ficha técnica)

24 de março de 2012

Soalheiro Primeiras Vinhas 2010 Branco


grande dia (noite) de provas cá em casa.
alguns vinhos já conhecidos (p.e., o excelente e já falado 23 barricas da Herdade dos Grous) mas a maioria em baptismo de fogo. vou tentar publicar individualmente as provas, dos tintos que aqui vêem mas também de dois grandes brancos que abriram o repasto: o Julia Kemper 2010 Branco e o Soalheiro Primeiras Vinhas 2010 Branco
comecemos por este para brilhar:





Soalheiro Primeiras Vinhas 2010 Branco

dedico este vinho àqueles que acham que os Brancos não se guardam (private joke...). agora mais a sério: corram a comprar a magnum e guardem na cave. o vinho apresenta-se com um bonito amarelo citrino e um aroma que até pode servir de perfume, finíssimo. frescura, muita fruta e um grande equilíbrio na acidez. portentoso no corpo e na estrutura. vão reparar que ele cresce no copo. enfim, para beber de joelhos!
Prémios 1 Lugar entre os Vinhos Brancos - Top Ten Vinhos Portugueses 2012 - Essência do Vinho 2012.


Região: DOC Vinho Verde
Castas: Alvarinho
Produtor: Quinta do Soalheiro
Preço: 16,00€
Álcool: 13%
Enólogo: Luís Cerdeira
(ficha técnica)

21 de março de 2012

Porto Quinta do Noval Vintage Nacional 2003


pode ter sido por ter resistido à filoxera nunca precisando de sofrer enxertos. talvez tenha uma identidade muito própria, muito nacional. não se sabe. só se sabe é que Luca Gardinio melhor sommelier do mundo em 2010, consagrou-o como O MELHOR VINHO DO MUNDO. mas é o DOURO inteiro que agradece. (e eu vergo-me durante uma semana a quem me oferecer uma garrafa).

18 de março de 2012

maquia 2009 tinto


ontem, aqui em casa, só eu senti uma pequena desilusão. convidados educados? 

decidi experimentar este maquia 2009 tinto, néctar proveniente do projecto de Álvaro Martinho, com enologia de Dirk Niepoort/Luís Seabra. de vinhas velhas, povoadas de inúmeras castas, esta é a segunda edição do vinho (o primeiro foi o de 2008).
as uvas foram desengaçadas sem esmagamento e a fermentação decorreu em cubas de inox com muito pouca extracção. seguiram-se 18 meses em barricas usadas de 500 litros. ou seja, expectativas no tecto. vamos, então, ao que interessa.

aroma: cativante. nota-se a típica fruta madura douriense mas em dose apenas q.b. na boca é volumoso, mas com notas de pimenta e chocolate que não me convenceram. notei alguma acidez que não esperava, mas principalmente uns taninos nada delicados (o que se exigi-a).

mas porque toda esta gente merece muito respeito, e uma vez que este vinho é complexo (o que se nota na boca), talvez seja recomendável guardar a outra garrafa para uma segunda prova. mas...para o ano. só espero é que a rolha não seja empecilho (não me pareceu nas melhores condições). como se diz que ela é a nota mental que acompanha a sensação de qualidade esta estrutura deixa outra ideia, não?



Região: Douro DOC
Castas: Vinhas Velhas
Produtor: Niepoort Vinhas SA
Preço: 13,00€
Álcool: 14%
Enólogo: Dirk Niepoort e Luís Seabra
(sem ficha técnica disponível)